Críticas da semana: Eclipse e Millenium 2

Nesse fim de semana fui conferir como ficou a versão cinematográfica do meu livro preferido da saga Twilight. Foi tudo de ótimo!!! Companhia bacana, pipoca gostosa e coração a mil.

Mas preciso confessar uma coisa: ainda estou decidindo se gostei ou não. hahaha Explicando: o filme está completinho, está tudo lá, todas as cenas importantes, todas as falas que me fazem suspirar, mas ainda assim sinto um certo vazio. Não sei explicar o que é, mas não saí 100% do cinema. Pode ser que o fato de Eclipse ser o meu livro preferido eu tenha gerado expectativas que nem eu mesma me dei conta, e aí não tem jeito!!!

As minhas principais reclamações:

1- Ninguém merece essa atriz (Bryce Dallas Howard) que interpretou a Victoria, ela não tem a força que a personagem exige. Gente, fala sério, a outra (Rachelle Lefrevre) era perfeita. Tudo bem que ela não quis renovar o contrato, mas mesmo assim eu tenho que externar a falta que ela fez.

2- Totalmente dispensáveis as cenas de flashback. A história do Jasper não acrescenta absolutamente nada e a da Rosalie tem um erro que eu considero gigantesco: a explicação de toda a infelicidade dela e também a razão pela qual ela odeia a Bella. Além disso, é exatamente por conta desse papo cabeça que a Bella decide ter na Rosalie uma aliada de primeiríssima linha em Break Down (Amanhecer).

3- A Alice aparece muito pouco quase nada. Sério, depois do Edward, ela é a minha personagem preferida e ao longo dos livros ela torna-se muito importante para a trama.

Aproveitando o post, preciso falar do livro 2 da trilogia Millenium que eu acabo de terminar: A menina que brincava com fogo. Devo confessar que, apesar de toda a minha resistência, eu gostei! Mas graças ao fato de o primeiro livro ser horrível, a saga é para mim, até o momento, três estrelas.

Nesse livro, a hacker Lisbeth Salander é acusada de triplo assassinato. Em razão disso, mesmo querendo se manter anônima no mundo, todos os seus segredos são revirados e divulgados nos principais jornais da Suécia. Esse livro pra mim tem história e conta com uma personagem bem construída e carismática, apesar de meio esquisita. Na mesma proporção que eu sou só elogios para Lisbeth, nutro um desgosto profundo em relação ao personagem principal Mikael Blomkvist. Acho ele superficial demais.

O meu grande problema com a série é sem dúvida o estilo do autor. Como Stieg Larsson era jornalista, eu sinto que ele estava escrevendo grandes reportagens e não uma história de ficção. Isso pra mim deixa os livros muito pesados. Quando começo uma leitura quero ser surpreendida, me divertir durante o caminhar da história. Enfim, me desculpe os fãs desta trilogia, mas eu continuo achando que ela não é isso tudo não!!!!